Wednesday, April 13, 2005

Traição

Até que ponto algo pode ser considerado traição? E o pensar nela, sem chegar a praticá-la, poderá ser chamado de traição?

Quando alguém está comprometido(a), e mesmo que a relação seja feliz, pode acontecer sentir-se atraído(a) por outra pessoa, fisica e intelectualmente. Provavelmente, nunca o dirá ao objecto de atracção, mas fantasiará sobre ele e poderá chegar a ter sentimentos de culpa. Falava ontem com duas amigas minhas sobre uma rapariga que defende que a poligamia está na natureza dos seres humanos. Ela não acredita numa relação de apenas duas pessoas, diz antes que qualquer pessoa irá sempre trair a outra. Até que ponto isto será verdade?

Sim, acredito numa relação de cumplicidade e amor entre duas pessoas, mas significará isso que ela seja a única pessoa no nosso pensamento? A tal rapariga disse também que o impulso sexual não pode nunca ser controlado, pois não passamos de animais. Discordo em parte desta afirmação, mas acredito que as nossas fantasias escondidas na nossa mente - aquelas que jamais revelaremos a alguém - não se limitem ao(à) nosso(a) companheiro(a).

Será traição acharmos outra pessoa, que não o(a) nosso(a) bem-amado(a), sexy e imaginarmos certas conversas ou acções com ela? Ou será que isto não existe e só quem acredita na traição é que pensa noutra pessoa? E se for normal, o que quererá dizer pensarmos noutra pessoa de vez em quando, em vez do(a) nosso(a) namorado(a)?

É uma questão que, realmente, me confunde.

1 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Ola Rita! =) Realmente isso é uma questao interessante, gostei desse capitulo no teu blog.. Bjitos!

2:07 AM  

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